segunda-feira, 7 de junho de 2010

LITERATURA ORAL TRADICIONAL

A literatura oral tradicional pode ser considerada um género de literatura ou não, pois trata-se de contos, dizeres, anedotas (entre outros) passados de geração em geração, por via oral. Geralmente, quando se pensa em literatura, vêm-nos à mente grandes narrativas, obras do género dramático ou poesia, mas a literatura oral tradicional é o género que liga a população e as diferentes gerações e o que em tempos era a maneira de desenvolver a língua.
Das características da literatura oral tradicional, talvez a mais importante seja que todos os contos têm um carácter lúdico mas, ao mesmo tempo, educativo. Nos textos tradicionais há sempre uma lição de moral transmitida, muitas vezes, por textos ou dizeres divertidos e muito estereotipados. Por exemplo, na história do Capuchinho Vermelho, o lobo mau representa os homens que queriam violar as meninas nas aldeias (simbolizadas pela Capuchinho Vermelho). A literatura oral tradicional, como o nome indica, é passada de boca em boca, de avós para netos, de pais para filhos, etc., e antigamente era uma forma de as pessoas se divertirem.
A literatura oral tradicional pode tomar vários géneros: a anedota, o conto, a adivinha, o provérbio, a lenda, entre outros. Na anedota, na adivinha e no provérbio, a extensão do texto é reduzida, mas sendo dita de uma forma simples tem grande impacto.
Hoje em dia, a maneira de aprender valores e desenvolver a língua é indo à escola, mas na infância os pais ainda contam aos filhos “histórias de embalar” que são, muitas vezes, contos tradicionais. Na minha opinião, devia ser mais cultivado o hábito de contar contos e lendas às crianças, pois essa seria uma boa maneira de lhes desenvolver naturalmente a imaginação e dar noções de valores, sem ter de recorrer a videojogos, por exemplo. A literatura oral tradicional é, a bem dizer, um legado da cultura do nosso país – não será essa uma boa razão para preservá-lo?
Um dos provérbios mais conhecidos é: “Quem tudo quer, tudo perde”. Gosto desse provérbio, pois transmite um ensinamento importante. Este ditado mostra que a cobiça não é solução e que, quando o Homem se deixa levar, acaba magoado. O feitiço vira-se contra o feiticeiro!

Joana Almeida, 9.º B

Sem comentários:

Enviar um comentário